
A morte de Lô Borges, nesse domingo (2/11), aos 73 anos, reacendeu a lembrança de um dos movimentos mais importantes da música brasileira: o Clube da Esquina. Cofundado pelo cantor e compositor mineiro, ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, Márcio Borges e outros músicos, o grupo transformou a MPB ao unir influências do rock, jazz, bossa nova e da música regional em um som inovador e poético.
O primeiro álbum do coletivo, Clube da Esquina (1972), é considerado um marco da música brasileira. Gravado em Belo Horizonte, o disco mescla arranjos complexos, letras poéticas e melodias envolventes, resultando em clássicos como Trem Azul, Cais, Cravo e Canela e Paisagem da Janela.
Seis anos depois, veio Clube da Esquina 2 (1978), que reforçou a força do movimento e trouxe novas composições de Lô Borges e seus parceiros como Olhos d’agua e Credo.
Além do trabalho coletivo, Lô Borges construiu uma carreira solo de grande relevância. Álbuns como Disco do Tênis, Via Láctea e Tonal reforçaram sua assinatura única: melodias cativantes, poesia lírica e uma sensibilidade musical rara.
Discreto e dedicado à música, Lô Borges nunca se casou e não teve filhos, mas conquistou fãs e o respeito de toda a comunidade musical.
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